Os recursos do planeta não são inesgotáveis!
A era em que a humanidade vive, entre outras realidades, caracteriza-se pela constante alteração dos ciclos de vida, impulsionados desde a Revolução Industrial, que capacitou a humanidade de desenvolvimentos fantásticos afetando todas as esferas nas nossas vidas.
De facto, não será difícil para qualquer um de nós termos a consciência de todos os avanços tecnológicos permanentes que proporcionam uma melhoria aparente na vida geral do Homem, refletindo-se não apenas ao nível da saúde, alimentação e habitação, mas também na facilidade em obter conforto na compra de bens materiais de forma a satisfazer um qualquer interesse circunstancial ou prazer imediato.
Com toda uma sociedade mundial assente em bases económicas movidas pelo consumismo, somos direcionados desde que nascemos para uma cultura de comparação e triunfo sobre os outros, no qual o caminho para sermos reconhecidos pela sociedade como pessoas de sucesso será conseguirmos angariar o maior número de posses possível, para então podermos comprar tudo aquilo que essa mesma sociedade nos afirma que temos que comprar, sendo esta a filosofia de vida para o nosso caminho em direção à felicidade.
Quem não quer trocar de carro todos os anos? Quem não quer ter uma casa com vistas para o mar? Quem não quer ter o telemóvel topo de gama para mostrar aos amigos? E poderíamos continuar com inúmeros deste exemplos, que numa qualquer área ou temática especifica nos “apanha” a todos sem exceção!
Vivendo com estes princípios de vida em que existe um facilitismo evidente na compra diária daquilo que “nos apetecer”, esquecemo-nos que numa visão mais holística do planeta estamos na realidade a contribuir para um desequilíbrio exponencial em todos os ecossistemas existentes.
Na realidade, a população mundial cresce a ritmos assustadores, acentuando o desfasamento entre as necessidades do Homem e aquilo que o planeta tem efetivamente capacidade de nos oferecer sem comprometer a sua própria sustentabilidade, a de todos os seus habitantes e componentes: humanos, animais, plantas, aves, oceanos, rios, solos, insetos e por aí fora.
Ficamos naturalmente sensibilizados, às vezes até muito incomodados quando no nosso dia-a-dia somos alertados ao ler um artigo, pelos media ou através das redes sociais para o facto da ocorrer uma extinção massiva dos animais por nossa causa, a destruição das florestas, as alterações climáticas que se verificam em todo o mundo, as condições miseráveis que submetemos os animais que comemos, etc, etc, etc. Mas mesmo assim, muitos de nós depois de ler o tal artigo ou assistir à notícia na televisão sobre o plástico nos oceanos, sai da sua casa e se tiver um impulso circunstancial, para no supermercado e compra um saco de caju porque simplesmente lhe apeteceu, sem ter a consciência que provavelmente aquele alimento viajou desde o outro lado do mundo, gastando assim todos os recursos necessários e contribuindo para a mesma poluição do oceano que acabou de assistir na tv, em que na sua embalagem se encontra plástico que na melhor das hipóteses, algures no futuro deixa de ser alvo de uma possível reciclagem devido à sua saturação e acabe num aterro qualquer! Tudo isto para que possa satisfazer esse prazer momentâneo de comer um caju que provavelmente nem acarreta grande benefício de saúde por ser salgado…
Se refletirmos seriamente e racionalmente sobre este ato tão comum e aparentemente inofensivo na vida de qualquer um de nós, provavelmente chegaríamos à conclusão que o melhor seria mesmo ter em casa umas amêndoas, avelãs ou umas nozes vindas de Trás-os-Montes, vendidas naquelas redes de palha… no fundo o efeito final até que nem seria assim tão diferente de comer o caju!
Com este exemplo, o que pretendemos transmitir é que aquilo que mudou à medida em que fomos percorrendo o parágrafo, foi única e exclusivamente a nossa CONSCIÊNCIA e perceção daquele simples ato de compra, neste caso uma consciência mais ecológica focada na sustentabilidade dos recursos utilizados na produção e cadeia de distribuição deste artigo em concreto.
Não estamos com isto a afirmar que devemos todos de deixar de comer caju, nada disso, mas provavelmente não deveremos comer todos os dias, nem muito menos sempre que nos apeteça ou apareça exposto num anúncio e nos crie o impulso de satisfação imediata apenas porque o anúncio nos transmitiu isso mesmo, o que é natural, afinal de contas o anúncio é concebido para isso mesmo…comprar!
É este o compromisso de consciência que a ACQUA ZMC procura todos os dias desenvolver com todos os intervenientes do seu dia-a-dia de trabalho: colaboradores, parceiros e clientes.
Sabemos que se trata de um processo longo e de evolução constante, com oportunidades de melhorias todos os dias, no qual podemos/devemos fazer muito mais com aquilo que já temos ao nosso alcance, sobre o qual estamos dispostos a nos comprometer, evoluindo desta forma a nossa CONSCIENCIA ECOLÓGICA. Acreditamos neste momento que a dada altura este será o caminho de todos, de outra forma chegará o dia em que os recursos deste planeta simplesmente se esgotarão.
Nesse sentido, procuramos sempre que possível, minimizar o impacto nos recursos do planeta que a nossa atividade comercial acarreta, tomando todas as decisões sobre um produto ou serviço específico para comercialização, tendo em linha de conta:
- A proximidade da unidade fabril e respetivos recursos de transporte que implica;
- A utilização de materiais de produção e matérias-primas locais;
- Fomentar mão-de-obra local;
- Biodegradabilidade do produto, dos seus componentes e embalagem;
- Implementação por parte do fabricante e distribuidores de políticas de reciclagem;
- Contribuições para projetos de conservação de natureza;
- Produtos certificados por instituições pertencentes à UE;
- Utilização de energias consideradas como “verdes”.
Agradecemos desde já o seu tempo na leitura desta página, fazendo votos que venhamos então a cooperar num futuro…. breve! :)